terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Encantos e desencatos de dezembro

 A magia de que tudo é possível invadi nossas vidas,  parece até que voltamos a ser crianças, que acreditamos em "Papai Noel', que ele virá trazendo o que tanto sonhamos...
 E como não encantar e envolver com tanto apelo cormecial?
 Até o ano de 2009 achava tudo muito falso, desejos e abraços muitas vezes só por ser natal, mas ser pai também é esta aberto as novas ou antigas tradições. E assim pela primeira vez preparei a minha casa para o natal.
 Este ano não foi diferente, Maria Júlia se encantou pela beleza da decoração natalina, papai noel, a árvore e suas luzinhas, os anjos,o boneco de neve, as bolas, a música,os presentes, seus olhinhos brilhavam sempre.
  Não vou ser um idiota e impedi-la de vivenciar o imaginário mundo do natal, que por um breve momento, nos leva a acreditar que os sonhos são possiveis de realizar.
  Engraçado que ela brincava e dançava com o papai noel de brinquedo mas, quando fomos tirar foto com ele no shopping, chorou e não chegou perto. Também na noite de natal, na casa da tia Hiranita, quando o papai noel foi distribuir os presentes ela também não quiz brincadeira. E não é por influência minha.
  Não gosto de "datas especiais", o que você tem para oferecer para os outros tem que ser diário.O  amor a nossa família e aos nossos "irmãos" é para ser vivenciado doze meses por ano. Nossos desejos e votos de sucesso, paz  e realizações não podem ser limitados a um período tão pequeno. O que faço por quem quer que seja não precisa de uma data, preciso é ter a coragem de enxergar que não sou único.
 Voltando as tradições natalinas, na hora de presentear  Maria Júlia quiz que tivesse sentido dentro das minhas convicções, e assim:
- um brinquedo que fosse  pedagógico;
- algo que começasse a desperta-la para o mundo real, então comprei um cofrinho;
- algo que fosse eterno, uma jóia;
 - e mesmo tendo ela apenas 22 meses já tem vontades, e pediu que comprasse um palhaço, e realizei seu primeiro desejo material.

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