Durante a nossa vida, são inumeras as pessoas que comecemos, algumas por um tempo tornam-se até amigos outras com o tempo nos distãnciamos, e muito poucas permanecem.
Acredito que tudo na vida tem "por que" e "para que", são as diferenças, as convicções e desejos que mudam.
Não sou e não penso como quando tinha 18 anos e assim por diante, como os outros também mudaram.
É fato: o que muda são os nossos interesses.
Das pessoas que fazem parte da minha vida e de Maria Júlia de forma muito especial, tive a oportunidade de encontrar neste fim de semana de feriado com duas delas.
A Fernanda, que não sei definir se é: irmã, amiga ou psicóloga. Sei que somos companheiros de momentos tristes e felizes. Sempre ouviu durante três longos anos as histórias e anseios da busca por Maria Júlia. Riamos e chorávamos. E no dia que encontrei a minha Maria Júlia, tivemos a alegria de contar com o seu amor ao nos receber para o primeiro banho, primeira mamadeira e ganhar o primeiro presente. Uma verdadeira explosão de alegria! Três gerações: dona Nair, tia Nandir e Fernanda, mãe, filha e neta corações de um amor tão puro, acolhedor ... ( as lágrimas vem ao meu rosto, é muita emoção recortar...)
Aquela era a madrinha para minha filha. E passados dezenove meses, continuamos chorando e rindo, mas cada vez mais amigos.
A outra é Chênia, uma cliente que conheci na ocasião da sua formatura em Direito, nos tornamos amigos e já nos divertimos muito!...
E foi nela que pensei para ser nossa advogada . Quinta-feira de carnaval 26/02/2009 às 11:23 horas, recebi a noticia da criança: 20 dias de vida, estava trabalhando, deixei tudo o que fazia, chorei... Entrei na presença de DEUS, entreguei a Ele a direção. Pedi, que se não fosse da vontade do Senhor que ela não atendesse o telefone, e assim saberia que essa não era a minha Maria Júlia. Chorava e tremia. E para minha surpressa ela atendeu no primeiro toque. Me assustei quebrei o silêncio falando sem parar o motivo da ligação. Pouco tempo depois, já em seu escritório planejávamos a viagem para o dia seguinte.
Que viagem!
Que dia!
Como fomos abençoados!
Sempre tive a impressão generalizada que advogados ao trabalharem com o momento emocional abalado de seus clientes, aproveitavam com cobrança de honorários abusivos. Em nossas conversas não perguntei o valor de seus serviços, só a entreguei na hora de partirmos uma quantia para as despesas imediatas.
Não seria o dinheiro o mais importante naquela hora, e sim resolver a adoção.
De volta a "nova vida" com a minha filha a procurei para acertarmos e aprendi que também existem advogados humanos e conscientes da sua tarefa constante no exercio da justiça.
Fernanda e Chênia AMAMOS VOCÊS, PARA SEMPRE!!!!!
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