segunda-feira, 27 de agosto de 2012

SOU PAI, SOU FELIZ





A maturidade dos quarenta anos de vida, os cabelos já grisalhos e o coração livre me traz, a cada dia, uma reflexão da delícia de ser pai.
Novidades, surpresas, hora boas outras nem tanto, vão construindo uma família de pai e filha totalmente unidos pelo amor.E essa sensação esmagadora de amor vem se renovando sobre mim, e cresce mais e mais a cada dia.
Ser feliz é pouco para definir o Kleber, 42 meses depois desta grande mudança ocaridada com o encontro da minha princesa.
Que somos criados para termos sucesso na vida profissional, encontrar o grande amor, casar e constituirmos uma família para sermos felizes, é o que todos esperam ou o que a sociedade nos impõe, não há como negar.
Mas sempre gosstei de desafiar as regras da vida.
Não tenho um grande amor, às vezes até me sinto carente, de coisas bobas como deitar e assistir um filme comendo pipoca, rindo, abraçado...
Pulei o casamento, mas tenho um lar abençoado e feliz.
E como é chato essa tarefa de ser dono de casa... Rotina cansativa, e que muitas vezes me irrita, arruma isso, guarda aquilo, cade isso?...
Mas o meu lar é forte, a família é a minha alegria.
Sou cobrado e até me sinto por vezes precionado...
Então sou eu que inverti as ordens para ser feliz como pai solteiro, que me irrito quando ouço pessoas me elogiar por acharem lindo o meu ato de escolher ter uma filha do coração, o que ainda não consegui compreender porque não enxergam que o mais privilegiado sou eu, que necessitava ter um sentido para minha vida.
Tem uma frase pronta que diz: " AMAR É SABER FAZER O OUTRO FELIZ", e como nada na vida esta pronto, eu já acredito que amar é esta feliz para poder fazer o outro feliz.
Das bobeiras que escutei pela minha escolha, continuo frustando os mesmos, pois as escolhas que faço são sempre por mim levadas ao extremo. E nunca poderia ter acertado mais do que ter escolhido ser pai.
Pai diferente, pai careta e até burgues.
Mas, ser pai também é voltar no tempo e resgatar valores esquecidos pelo modernismo falso comportamental, tenho que seguir o caminho de mãos dadas com Maria Júlia, agregando todos os principios e valores para que se torne uma grande mulher, sábia, educada e pronta para enfretar os desafios da vida.
Tento ser equilibrado, não sendo um pai ditador, nem um pai liberal, mas respeitando a criança em suas etapas, e conversando sempre sobre todos os acontecimentos diários, tentando não misturar os espaços, PAI É PAI, NÃO É AMIGO, EXISTE SIM UM PAI AMIGO.
.Certo dia, meu irmão disse que Maria Júlia não poderia ser filha de outra pessoa, pois já tem até os mesmo defeitos que eu, entre eles o de querer tudo nas mãos e ser mandona.
Em outra ocasião meu pai disse que Maria Júlia era muito simpatica como todos e que nisso ela estava me corrigindo já que meu maior defeito era não querer ser simpatico com ninguém.
Se há razões ou não, coinsidências ou não, vou aprendendo também com a minha filha me tornar uma pessoa melhor.
Vou seguindo, pedindo a Deus a sabedoria necessária para juntos caminharmos rumo ao futuro de vitórias.

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