A maturidade dos quarenta anos
de vida, os cabelos já grisalhos e o coração livre me traz, a cada
dia, uma reflexão da delícia de ser pai.
Novidades, surpresas, hora boas
outras nem tanto, vão construindo uma família de pai e filha
totalmente unidos pelo amor.E essa sensação esmagadora de amor vem
se renovando sobre mim, e cresce mais e mais a cada dia.
Ser feliz é pouco para definir
o Kleber, 42 meses depois desta grande mudança ocaridada com o
encontro da minha princesa.
Que somos criados para termos
sucesso na vida profissional, encontrar o grande amor, casar e
constituirmos uma família para sermos felizes, é o que todos
esperam ou o que a sociedade nos impõe, não há como negar.
Mas sempre gosstei de desafiar
as regras da vida.
Não tenho um grande amor, às
vezes até me sinto carente, de coisas bobas como deitar e assistir
um filme comendo pipoca, rindo, abraçado...
Pulei o casamento, mas tenho um
lar abençoado e feliz.
E como é chato essa tarefa de
ser dono de casa... Rotina cansativa, e que muitas vezes me irrita,
arruma isso, guarda aquilo, cade isso?...
Mas o meu lar é forte, a
família é a minha alegria.
Sou cobrado e até me sinto por
vezes precionado...
Então sou eu que inverti as
ordens para ser feliz como pai solteiro, que me irrito quando ouço
pessoas me elogiar por acharem lindo o meu ato de escolher ter uma
filha do coração, o que ainda não consegui compreender porque não
enxergam que o mais privilegiado sou eu, que necessitava ter um
sentido para minha vida.
Tem uma frase pronta que diz: "
AMAR É SABER FAZER O OUTRO FELIZ", e como nada na vida esta
pronto, eu já acredito que amar é esta feliz para poder fazer o
outro feliz.
Das bobeiras que escutei pela
minha escolha, continuo frustando os mesmos, pois as escolhas que
faço são sempre por mim levadas ao extremo. E nunca poderia ter
acertado mais do que ter escolhido ser pai.
Pai diferente, pai careta e até
burgues.
Mas, ser pai também é voltar
no tempo e resgatar valores esquecidos pelo modernismo falso
comportamental, tenho que seguir o caminho de mãos dadas com Maria
Júlia, agregando todos os principios e valores para que se torne uma
grande mulher, sábia, educada e pronta para enfretar os desafios da
vida.
Tento
ser equilibrado, não sendo um pai ditador, nem um pai liberal, mas
respeitando a criança em suas etapas, e conversando sempre sobre
todos os acontecimentos diários, tentando não misturar os espaços,
PAI É PAI, NÃO É AMIGO, EXISTE SIM UM PAI AMIGO.
.Certo
dia, meu irmão disse que Maria Júlia não poderia ser filha de
outra pessoa, pois já tem até os mesmo defeitos que eu, entre eles
o de querer tudo nas mãos e ser mandona.
Em outra ocasião meu pai disse
que Maria Júlia era muito simpatica como todos e que nisso ela
estava me corrigindo já que meu maior defeito era não querer ser
simpatico com ninguém.
Se há razões ou não,
coinsidências ou não, vou aprendendo também com a minha filha me
tornar uma pessoa melhor.
Vou
seguindo, pedindo a Deus a sabedoria necessária para juntos caminharmos rumo ao futuro de vitórias.
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